Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2025, Povos e comunidades tradicionais na América Latina: estudo de caso
El presente capítulo es producto de una revisión bibliográfica, cuyo objetivo consistió en mostrar evidencia de los indicios de internacionalización del tejido Wayuú como forma de expresión de la tradición ancestral comercializada a través de productos artesanales en mercados extranjeros. Se aplicó el método de análisis, con un enfoque cualitativo, diseño no experimental, bajo un nivel documental-bibliográfico transversal. Tras la revisión documental se encontró que el tejido Wayuú es una forma transmisión de saberes ancestrales por sus líneas, formas y colores, por lo que han captado la atención de diseñadores que han internacionalizado sus tejidos como una nueva identidad cosmopolita. Se concluye que los pueblos indígenas requieren la defensa de sus derechos fundamentales como el territorio y la preservación de sus valores culturales pese a la comercialización e hibridación cultural a los que se ven expuestos por la mercantilización de sus productos artesanales como los tejidos.
Turismo e Sociedade
O turismo surge no complexo conjunto da realidade social global, por sua amplitude divide-se em múltiplos e diferentes formatos. Nesse universo, o etnoturismo conquista significativa visibilidade compondo o segmento turismo cultural tendo como principal atratividade as características culturais étnicas. Como em todo o Brasil, a região amazônica, foco deste estudo, possui um contexto propenso ao desenvolvimento turístico dado seu patrimônio natural e cultural nacional e internacionalmente promovidos. Na porção Amazônica no estado do Tocantins, o turismo em áreas naturais, em especial áreas protegidas, formam uma das frentes de atuação de maior visibilidade turística do estado. Nesse contexto, as comunidades tradicionais são elementos-chave, com destaque para quilombolas e indígenas. A fim de conhecer um recorte dessa realidade o presente estudo analisou o potencial do etnoturismo na perspectiva da comunidade indígena Karajá-Xambioá, localizada no norte do Tocantins. Como objetivos es...
ILUMINURAS, 2015
Neste trabalho apresento os percalços pelos quais passei durante a etnografia multi-situada iniciada em 2000. No início busquei representações dos Dekasegui brasileiros acerca de sua identidade ao circular entre países opostos pelo globo, Brasil e Japão. Conheci uma família Okinawana em Londrina – PR que ressaltou o contraste identitário. Trata-se de um grupo cultural e etnicamente distinto, cujo passado histórico de independência política e intensas relações diplomáticas e comerciais fizeram com que o reino de Ryukyu fosse conhecido como a terra da cortesia. Internamente chamado de Uchinaa ou uma corda no mar, possui privilegiada e estratégica posição geográfica, a porta do pacífico. Enquanto os Nikkey são discriminados pelos japoneses, fazendo com que ocorra uma negociação identitária no sentido de serem japoneses no Brasil e Brasileiros no Japão, entre os Uchinaanchu pude perceber que os laços de socialidade formam um tecido vinculando diversos países. Reflito acerca dos desafios...
RESUMO: Este trabalho focaliza a produção da etnografia Ticuna de Curt Nimuendajú. A análise abrange o exame de alinhamentos entre antropólogos, as instituições científicas e as agências filantrópicas que financiavam pesquisas etnográficas entre 1930 e 1945, cujo escopo passava pela redefinição de "áreas culturais" ou "áreas geográficas" pelo seu interesse estratégico. Em tempos de guerra, os índios na fronteira amazônica apareciam como símbolo da integração pan-americana em projetos conduzidos por Julian Steward na Smithsonian Institution. Além do sentido geopolítico, as terras indígenas na região tinham um caráter de "fronteira antropológica". A fronteira cultural estava, embora indiretamente, associada à "fronteira econômica", visto que a borracha nativa na floresta tropical amazônica passou a ser produto estratégico. Com base no exame de documentos depositados em diferentes arquivos do Brasil e dos Estados Unidos, o trabalho focaliza as interlocuções de antropólogos que participaram da avaliação do financiamento do trabalho de campo de Nimuendajú. PALAVRAS-CHAVE: Produção etnográfica, áreas culturais, áreas geográficas, fronteira antropológica, sistema de produtividade, patrimônio cultural.
The article focuses on the different analytical models developed by Irving Goldman (1963), Stephen Hugh-Jones (1973), Christine Hugh-Jones (1977) and Peter Silverwood-Cope (1972) to describe the people in the Uaupés region. We try to show how the different theoretical and methodological approaches like the “boasian view” and the “leachian view” have become important perspectives of ethnologic reflection about the Uaupes Region.
Anuário Antropológico, 1979
M inha experiência com os índios Suyá convenceu-me que o tra balho de um antropólogo depois de seu treinam ento e sua prepa ração, tem várias fases distintas. A prim eira delas é o trabalho de campo, na qual os fatos sociais múltiplos e ininteligíveis são des critos e interpretados com grande dificuldade. A segunda é o período da descrição minuciosa do que fo i coletado e de uma nova in ter pretação distanciada dos dados brutos -freqüentem ente uma oportu nidade para uma crítica aguda de todos aqueles que trabalharam na área. E, depois, temos o terceiro momento, quando os dados coletados e devidam ente interpretados de uma m aneira são repensados a partir de um ponto de vista diferente. É quando, de repente, perguntamos a nós mesmos: -" Meu Deus! Será que eu realm ente deixei passar essas questões básicas?" Uma oportunidade para ponderar a identidade étnica dos Suyá levou-m e a este terceiro estágio.1 i Este trabalho é o resultado de duas apresentações diferentes em sim pósios: " Os Suyá no Alto Xingu" no simpósio "A pesquisa Etnológica no Brasil" no Rio de Janeiro em junho de 1978, e "We Used to Drink Only Water -The relationship of the Suya to the Societies of the Upper Xingu, Brazil", ( " Bebíamos somente Agua -A relação dos Suyá com as sociedades do Alto Xingu, Brasil" ) proferido como parte do simpósio "Lowland South American Indians: Cultural Boundaries and Integration among the tribes of the Upper Xingu" ( "Indios Sul Americanos das Planícies: Fronteiras Culturais e Integração entre as tribos do Alto Xingu" ) no Annual Meetings of the American Anthropological Asso ciation em Los Angeles, California, em novembro de 1978. (Encontros Anuais da Associação Americana de Antropólogos). Fico grato aos or ganizadores por terem sugerido que eu examinasse o tópico e agradeço aos participantes por suas sugestões e comentários.
Revista NUPEM, 2024
The intense relationships between the cities of Iguaçu cross-border urban agglomeration (ICUA) are established mainly from the trade of imported products, tourism, and, more recently, the increased Higher Education Institutes (HEI) activities. This paper aims to investigate the cross-border mobility and the international connections established between the cities of this region, primarily between Foz do Iguaçu (PR) and Ciudad del Este (PY), seeking to understand how increased offers to higher education services have reconfigured such connections. To this end, we analyzed information about medicine courses of private HEI and their students located in both cities, as well as cross-border mobility. From the results found in this paper, it is possible to infer that higher education courses offering, especially medicine courses, are an increasingly important element in this context.
2007
The aim of this paper is to offer a consistent and original historical description of the spatialization and the land demarcation processes projecting it onto the interaction of Guarani-Kaiowa populations in the context of the making of the Brazilian nation-state and onto that of the Mapuche in the making of the Chilean nationstate. Our hypothesis is that these processes did not establish a unilateral, estatic nor exactly imposing mode of spatial delimitation. The very manifestation of a historical territorial identity being a consequence of their intense interethnic relations. We hope that the historical description of both these processes will allow us, in the course of the research, to get to comparative conclusions and questionings.
Exercício etnográfico como parte de trabalho final da disciplina "Antropologia da C&T"
Espaço Ameríndio
Neste artigo discutimos as cosmovisões dos povos indígenas das etnias Kichwas e Waoranis com relação à proposta da Iniciativa Yasuni-ITT no Equador. Adotamos uma metodologia de cunho qualitativo para esta pesquisa, a qual foi realizada na Região Amazônica Equatoriana (RAE), em 2017. Nosso percurso empírico-analítico visou mapear e compreender a(s) perspectiva(s) dos povos indígenas sobre a proposta da Iniciativa Yasuni-ITT e da exploração de petróleo nos territórios de possessão ancestral. Como também, discutimos o turismo comunitário como uma das alternativas de desenvolvimento voltado ao Sumak Kawsay/Buen Vivir e ecoamos alguns processos de resistência contra o extrativismo desde as comunidades indígenas. O campo nos propiciou perceber como se manifestam no mundo vivido as cosmovisões destes povos, sobretudo no que tange à forma de se relacionar com o território e com outras formas de vida. Recordemos que para estas cosmovisões um aspecto importante é o relacional, sendo assim não...
Revista de Letras, 2021
Traduzir textos temporal e culturalmente distantes apresenta problemas específicos dessa condição. Neste artigo discuto, através da análise de problemas retirados da elaboração de uma tradução anotada de Esaú e Jacó e do comentário de duas traduções da mesma obra publicadas em espanhol, uma em 1905 e a outra em 2008, especificidades do eixo temporal e especificidades do eixo cultural, que podem se sobrepor ou não, contrapondo experiências de leitura possíveis do texto fonte e da tradução ao longo do tempo. As notas são discutidas como ferramenta possível na tentativa de modulação dessas distâncias pelo tradutor numa abordagem qualitativa. No horizonte não está a reconstrução da experiência de sujeitos históricos, e sim a prática da inferência dessas potencialidades do texto pelo tradutor para informar tomadas de decisão. Em que pese a subjetividade inerente ao processo, é possível produzir essas análises a partir de critérios éticos que permitam ao tradutor confiar no potencial da tradução. Translating texts that are temporal and culturally distant presents problems specific to this condition. In this article, by means of an analysis of problems taken from the preparation of an annotated translation of Esaú e Jacó, and from the comments regarding two translations of the same work published in Spanish, one in 1905 and the other in 2008, I discuss specificities of the temporal axis and specificities of the cultural axis, which may or may not overlap, and contrast possible reading experiences of the source text and of the translations over time. The notes are discussed as a possible tool, as the translator attempts to modulate these distances by means of a qualitative approach. The horizon does not include reconstructing the experience of historical subjects, but the practice of inferring these potentialities of the text, by the translator, to inform the decision-making process. Despite the subjectivity inherent to the process, it is possible to produce these analyses based on ethical criteria which will allow the translator o trust the potential of the translation.
devo imensa gratidão pelo acompanhamento, dedicação, compreensão e amizade durante estes anos no Brasil. Agradeço-lhe, assim mesmo, pelo cuidadoso e competente trabalho de orientação. Aos membros do grupo Semillas e da RECAR, especialmente a Mauricio Garcia, Nilvadys Arrieta, Edenia Montaño e Manuel Márquez, que me deram a possibilidade de me aproximar ao povo Zenú. Às pessoas entrevistadas ao longo da pesquisa, agradeço infinitamente a disposição e a colaboração dada durante os trabalhos de campo, bem como os valiosíssimos relatos que enriqueceram nosso trabalho. Às professoras, Maria Margarida Moura e Sueli Ângelo Furlán, agradeço pelas importantíssimas contribuições para a pesquisa durante a banca de qualificação.
Tellus A, 2020
A better understanding of the white man's world and the ability to improve the natives' lifes are crucial skills for a Xavante leader. During the mid-20th century, Pimentel Barbosa's Indigenous Land Chief Apoena established bonds with a group of white men from Ribeirao Preto, SP, and ordered the migration of eight of his male grandchildren to the countryside city. This study focuses on the story of a few of the current protagonists of this cultural exchange. Their perspectives on self, future and its effects on identity construction and transformation were probed, including the manifestation of these elements in corporal practices. To achieve this objective, we conducted non-structured interviews with the young indigenous men and their host white families, which were later analyzed under the ethnopsychanalysis methodological framework. It became clear that this cultural exchange resulted in active and singular ways of identitary construction and meaning construction abou...
Museología e Patrimônio 18 (1): 198-202. 2015
Desde el ámbito académico vastas publicaciones buscan desnaturalizar la idea del patrimonio, analizando la patrimonialización como una construcción social e históricamente cambiante, en la que diversos actores se involucran en la selección y activación de elementos potenciales (ARANTES, 1984; MANTECÓN, 1998; PRATS, 2004). Analizar este proceso desde una mirada crítica permite indagar sobre diversas problemáticas que se expresan y emergen en el proceso de la patrimonialización. Los estudios sobre el patrimonio han mostrado cómo los gobiernos buscan exaltar determinados elementos, sitios y personalidades en detrimento de otros, para legitimar un Estado-Nación homogéneo, unificado y carente de conflictos. En el caso de Argentina, los Pueblos Originarios y los Afro-descendientes han sido históricamente relegados de la construcción identitaria del país, desvalorizándolos y desconociéndolos como productores culturales (CRESPO & TOSSINI, 2014; FRIGERIO, 1993; PÉREZ WINTER, 2013; ROTMAN, 2011, entre muchos otros). Es por ello que se presenta una síntesis sobre el libro “Tramas de diversidad. Patrimonio y Pueblos Originarios”, compilado por la antropóloga Carolina Crespo.
Universidade de Brasília , 2018
O presente artigo estuda a conformação da identidade internacional do Uruguai entre os anos 1904 e 1918. Sob a perspectiva de uma construção nacional peculiar durante o século XIX, o pensamento e a ação política de José Batlle y Ordoñez e Luis Alberto de Herrera entre os anos 1904 e 1918 foram substanciais para a conformação de uma identidade internacional que inseriu ao país no cenário mundial como um sujeito internacional individualizado. Num espaço de fraquezas sociais, políticas, econômicas e culturais, o conflito entre unitários e federalistas que marcou o século XIX na região, assim como as intervenções luso-brasileiras, contribuíram para a formação e permanência no Uruguai de duas forças políticas: os colorados, que se identificaram com as tradições unitárias, especialmente, progressistas, pró-europeias e urbanas; e os blancos, identificados com o federalismo, e as ideias conservadoras, antimodernas, rurais e hispano-americanistas. A partir do ano 1904, Batlle e Herrera, como figuras e herdeiros respetivos das tradições unitárias-coloradas e federalistasblancas, empreenderam uma atividade intelectual e política que confluiu na proclamação da Constituição de 1918, que deu ao Uruguai um sistema político estável baseado em garantias democráticas e eleitorais. Esse processo de política interna teve seus reflexos no nível externo a configurar duas correntes da política exterior uruguaia; pelo lado batllista, uma corrente idealista, universalista e progressista que promove e defende a democracia e o pacifismo sob a garantia de um juridicismo que acredita no poder das organizações internacionais e a arbitragem para a resolução pacífica de conflitos, e em um pan-americanismo que vê aos Estados Unidos como garante da democracia no mundo. Pelo lado de Herrera, uma corrente realista, nacionalista e conservadora, que desconfia das ideias e as intenções das grandes potencias (especialmente Argentina e Brasil), é ciente das fraquezas do Uruguai, defende os particularismos locais, promove o princípio de Não Intervenção e a necessidade de paz interna para lograr a autodeterminação; as relações com Argentina e Brasil nesse período também foram importantes para a formação da corrente herrerista. Em definitiva, duas correntes conflituosas que conformam o núcleo da identidade internacional uruguaia.
Resumo: Iniciado no Facebook e no Twitter, em outubro de 2012, o movimento dos índios brasileiros Guarani-Kaiowá, pretendia mostrar, através de postagens que utilizavam a hashtag #GenocídioGuaraniKaiowa, qual era a situação vivenciada por essa tribo, que habita o Estado do Mato Grosso do Sul, após ter sido noticiada a entrega de uma carta ao governo brasileiro, comunicando que cometeriam um suicídio coletivo, se a ordem de despejá-los de suas terras, que vinham sendo tomadas deliberadamente pelos grandes fazendeiros da região, fosse mantida. O objetivo do presente artigo é realizar uma reflexão, à luz dos autores Stuart Hall e Saskia Sassen, sobre os fatos ocorridos com esses indígenas e a sua repercussão nas redes sociais. Para uma melhor compreensão sobre o ocorrido, primeiramente, foi feito um levantamento histórico da situação indígena no Brasil e também uma análise do movimento nas redes sociais, tendo por base o pensamento desses autores. Para complementar, é realizada uma reflexão a respeito de alguns conceitos de Zygmunt Bauman, sobre globalização e sobre ciberativismo/ netactivismo nas redes sociais.
Revista Espaço Acadêmico, 2010
Este artigo pretende contribuir com as reflexões atuais sobre globalização e construção de identidade, a partir da elaboração dos saberes nas comunidades indígenas. Procuramos demonstrar de que modo, no contexto contemporâneo, em que muitos discursos pregam a homogeneidade cultural e "crises identitárias", as identidades étnicas, nas comunidades indígenas, são reconstruídas a partir de um saber que ganha sentido nas práticas comunitárias e no relacionamento com a mãe-terra, "espaço concreto", "geografia sagrada".
Ava Revista De Antropologia, 2009
Resumen A pesar de las reiteradas manifestaciones y instrucciones al respecto del valor de las lenguas indígenas y sobre la importancia de la enseñanza en lengua materna, sea en documentos oficiales del gobierno brasileño, sea en artículos, declaraciones y propuestas firmadas por maestros indígenas o por pesquisadores no indígenas, el hecho es que en la mayor parte de los programas educacionales en comunidades indígenas de Brasil el espacio destinado a la lengua autóctona es muy semejante a lo que acostumbramos encontrar para una lengua extranjera en la escuela nacional. Como a menudo los maestros indígenas demuestran tener convicción en la necesidad de valorizar y fortalecer sus lenguas propias, y son-ellos mismos-hablantes nativos de sus lenguas, las preguntas que se plantean son: ¿Por cuales razones las escuelas indígenas siguen restringiendo el espacio de la lengua autóctona? ¿Es posible que los maestros indígenas de hecho estén creyentes de las potencialidades y en el futuro de su lengua materna? Y, por fin, ¿Serán las presiones de la burocracia o de maestros no-indígenas en la escuela indígena lo que impide la experimentación de programas auténticamente bilingües?
Revista Tocantinense de Geografia, 2016
Nas últimas décadas, a questão da territorialidade dos povos indígenas tem se apresentado como campo fértil à pesquisa de natureza geográfica, sobretudo porque ela se insere nos estudos sobre as contradições no campo brasileiro e nas abordagens culturais que a Geografia se propõe a estudar. Os conceitos de território, territorialidade e cultura são balizadores desses estudos. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é investigar e compreender a territorialidade do povo Krahô sob a perspectiva cultural. Aqui, toma-se como pressuposto que a cultura e a territorialidade são dimensões do comportamento humano, que ambas são social e historicamente construídas, e que o território é produto das relações de poder, da ocupação, da apropriação e da dominação do espaço geográfico. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é investigar e compreender a territorialidade do povo Krahô sob a perspectiva cultural. A pesquisa tem caráter etnográfico, exploratóriodescritivo e qualitativo, de observação participante. Constatou-se que a territorialidade do povo Krahô se particulariza pelos seus aspectos etnográficos: os mitos, a cosmologia, as experiências coletivas, as trocas simbólicas, os saberes tradicionais e a relação recíproca com a natureza. Portanto, tais aspectos devem ser o ponto de partida para se pensar e entender a territorialidade Krahô.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.