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2024, Arte retórica e outras artes
Capítulo no livro "A arte retórica e outras artes", organizado por Roberto Wu e Rodrigo Bastos (Annablume, 2024)
Fichamento do artigo Poetry and Rhetoric in Lucretius (1968) de Carl Joachim Classen. Nele Classen procura responder a vários problemas. A saber: 1. O que teria levado Lucrécio a apresentar a filosofia epicurista sobre a forma de um poema? 2. Qual o significado do louvor a Vênus com que Lucrécio abre o poema? 3. Qual a razão para notória discrepância entre seções? 4. O que pretende Lucrécio com esta obra? 5. Será que a ordem dos livros é a que conhecemos hoje ou estariam eles ordenados doutra forma? 6. Que razão teria levado Lucrécio a argumentar de forma aparentemente tão irregular e repetitiva? 7. Como é que Lucrécio se manteve tão relevante ao longo de tantos séculos?
Fichamento dum artigo publicado na revista Transactions and Proceedings of the American Philological Association sob o título De Rerum Natura: Greek Physis and Epicurean Physiologia (Lucretius 1. 1-148 1) de Diskin Clay.
Revista Archai
Resenha de Gonçalves, R. T. (tr.) Lucrécio. Sobre a natureza das coisas. (2021)
2020
Agradeço, em primeiro lugar, aos meus pais, que sempre me apoiaram de todas as formas no meu sinuoso trajeto de estudos e no que ainda se constrói como uma tímida carreira acadêmica. Em segundo lugar, agradeço a Juliana Assunção, pelo apoio quotidiano e pela parceria durante todo o meu mais recente, embora relativamente longo, trajeto de nove anos de estudos que culminou no termino do presente trabalho. Também agradeço ao professor e amigo, Daniel Padilha Pacheco da Costa, pelos conselhos, papos e todo apoio durante a elaboração deste trabalho de dissertação. Também devo minha gratidão a meu orientador e à banca, professores esses cujas participações no processo em geral me possibilitaram realizar este trabalho e corrigí-lo adequadamente. Ademais, agradeço àqueles que fizeram parte de meu processo de formação, secretários e professores, que fazem parte do corpo de trabalho da Universidade Federal de Uberlândia, tanto aqueles do Instituto de Letras e aqueles do Instituto de Filosofia, quanto os que garantem a organização e funcionamento da universidade como um todo. Em especial, agradeço aos secretários da graduação do curso de filosofia da UFU, Éricksen de Oliveira Dias e Ciro Amaro Fernandes Nascimento, e à secretária da pós-graduação do curso também de filosofia da UFU, Andréa Antônia de Castro Rodrigues, que sem a menor dúvida fizeram da minha vida bem mais fácil durante todo esse pedíodo de contato meu com esses dois cursos. Por fim, mas não menos importante, agradeço ao órgão de fomento, CAPES, por possibilitar uma condição financeira que me tornasse viável a realização do presente trabalho. Viva o ensino público gratuito e viva o incentivo à pesquisa brasileira! Lutemos para que esse tesouro brasileiro, com um formato único no mundo, nunca acabe, mas só seja aprimorado, garantido o acesso à educação pública e de qualidade a todos. (BERMAN, 2008, p.67-68) e, assim, integra e complementa o exercíciode tradução. Por fim, essa se trata de uma tradução parcial do livro III da obra De rerum natura de Tito Lucrécio Caro, com explicação de parte do conteúdo filosófico e de temas que se mostraram significativos para a tradução e servem como complemento da mesma.
Revista Archai: As Origens do Pensamento Ocidental, 2023
Resenha de Renata Cazarini de Freitas de minha tradução de Sobre a Natureza das Coisas de Lucrécio seguida de minha resposta a seu texto.
Romanitas, 2014
Riassunto: Dal Secondo Secolo a. C., gli autori romani cominciarono a scrivere una serie di opere che avevano la religio romana, le sue origini e i suoi rituali come tema centrale. Già nel Primo Secolo a.C. questo processo di creazione, di strutturazione di discorsi religiosi può essere inteso con chiarezza. I discorsi limitavano e ponevano nuovi significati concettuali agli spazi, alle pratiche e alle istituzioni religiose romane. Il nostro interesse è rivolto verso il poema De rerum natura, dell´epicureo Lucrezio (94/93-51/50 a.C.), inteso come uno dei principali sforzi di astrazione e sistematizzazione delle azioni e istituzioni religiose romane in un momento di grandi cambiamenti sociali e politici. Abbiamo analizzato il controverso proemio di L. I del poema lucreziano, chiedendoci quale è il luogo, quale la funzione della preghiera a Venere in questa opera che realizza una serrata critica filosofica alle forme tradizionali della religio romana.
MÍMESIS E DIDÁXIS: UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA POESIA DIDÁTICA EM HESÍODO E LUCRÉCIO, 2022
O objetivo desta pesquisa é estudar a configuração do gênero didático assim como apresentado em duas obras singulares dessa tradição, os poemas Trabalhos e Dias, de Hesíodo, e o Da natureza das coisas (De rerum natura), de Lucrécio, tendo como norte para essa investigação o conceito de mímesis, definidor do próprio ato de criação literária, tal como preconizado na teoria clássica da literatura, e exposto em obras como a República, de Platão, e a Poética, de Aristóteles, as quais temos como fonte teórica básica para o nosso trabalho. Os dois poemas citados ocupam, e isso é uma de suas marcas principais, posições proeminentes na tradição didascálica da literatura antiga, sendo Trabalhos e Dias a obra fundadora desse gênero, responsável assim por estabelecer-lhe a forma, e o poema lucreciano o seu grande renovador no que se refere à sua conformação poética, fato este que justifica a escolha de tais textos para o presente estudo. É preciso lembrar igualmente da necessidade de que se façam novos trabalhos voltados para a compreensão da poesia didática, especialmente no Brasil, muito por causa da ainda escassa bibliografia crítica disponível sobre tal matéria. De tal modo, na primeira parte desta pesquisa, investigamos as principais questões que cercam o gênero didático, desde o ponto de vista da estética moderna até o da teoria clássica da literatura, estabelecida na antiguidade greco-latina, com o fito de revelar os problemas e contradições que marcam tal gênero, de modo a, partindo da própria leitura das obras individuais, chegarmos a uma interpretação mais exata do sentido e das características desse gênero, mesmo que ancorados na antiga teoria da mímesis. E esse foi também o objetivo de nosso segundo capítulo, no qual analisamos o poema hesiódico de acordo com a sua pretensa configuração mimética, que intentamos apresentar, estabelecendo a partir disso as características e diferenças mais relevantes que distinguem a poesia didática dos demais gêneros literários da antiguidade, como o épico, por exemplo. Por conseguinte, em nosso terceiro capítulo, buscamos desenvolver o mesmo estudo acerca das configurações miméticas da poesia didática, só que tendo em mira o poema lucreciano, com o fito de apresentar os motivos que nos levam a crer em tal poema como um divisor de águas dessa tradição, em razão das inovações estruturais nele apresentadas.
Nesta palestra eu procuro responder a três perguntas: 1. Que Lucrécio? 2. Que Rerum? 3. Que Título?
Revista Translatio, 2021
Resumo: Este trabalho tenciona apresentar uma tradução com notas, em versos decassílabos, de duas passagens célebres do poema De rerum natura, de Lucrécio, texto basilar da literatura latina, que visava divulgar em versos a filosofia de Epicuro. São elas o proêmio da obra (v. 1-49), que consta de um hino em honra à deusa Vênus, identificada como a força criadora de todas as coisas, e aquela que acreditamos ser a própria proposição poética do texto (I, v. 921-950), em que o poeta expõe seus ideais estéticos e artísticos sobre a função de sua poesia. A novidade, por assim dizer, de nossa proposta consiste na tentativa de realizar uma tradução em versos decassílabos do poema, retomando e atualizando uma tradição vinda do século XIX, de quando foram feitas as primeiras traduções decassilábicas do De rerum natura, em português. Palavras-chave: poesia didática; métrica; literatura latina; tradução em versos decassílabos; filosofia epicurista.
The primacy of the phrónesis over the philosophía in Epicurus, 2014
We did an investigation of the theme of the primacy of the phrónesis over the philosophía in the Letter to Menoeceus, in some of the Maxims and Sentences of Epicurus and in some late testimonies. In the line 132 of the Letter to Menoeceus we read that the phrónesis is more precious than the philosophía. The phrónesis is taken as a practical and continuous wisdom, essential to the life of the sage, whereas the philosophía is taken as a theoretical wisdom and also as an "exercise", whose main goal is to free the man from the fears of vain opinions, acting in a therapeutic way, as a medicine. Comparing the notions which the Letter reveals with other passages that make reference to such terms, we note that Epicurus doesn't show contempt for the philosophía. So how can we locate and understand the reasons why the philosopher declares the primacy of the phrónesis over the philosophía? To answer this question we researched both comments of interpreters already enshrined in the tradition as the comments of the latest interpreters. In addition we translated the Letter to Menoeceus and some passages of the Epicurean corpus.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA UNIRIO, 2018
The aim of the present thesis is to investigate the intellectual commitment of Lucretius, Roman poet and philosopher of the 1st century BC, to public action programs based on a pietas and a political attitude empowered by the epicurean ratio. The author engaged in the "semantic battle" between the competitive branches of the Late Republican elite for the establishment and control of the definition of civic-religious vocabulary. The dissension reached the legal-normative arrangement of the Republic, especially the Roman binomial of religious auctoritas, kept by senators and priests, and potestas cum imperio, in charge of higher magistrates and military officers. The increasing friction between these two functions, brought about by the new circumstances imposed by the civil wars and the expansion of the empire, demanded the restoration of its balance of reciprocal complementarity and exclusion. In the De rerum natura, Lucretius worked hard to reformulate the Roman tradition and the ancestral past: he praised Epicurus as a new political-social authority. Moreover, on the path towards the process of religio publica rationalization and the flourishing of theological literature, the author superseded, on epicurean bases, the knowledge on which the religious auctoritas depended. With the goal of recovering the premise of rationality, which should be the groundwork of the “civic pact” between the citizens and the gods, he entrenched the divine non-intervention in human affairs. Lucretius addressed his fight against religious terror toward the field of divination and observation of the auspices, which had become, in the mid- 1st century BCE, indispensable instruments in the political contest for resources of power and authority. The outcome of his powerful and thought-provoking review of the ruling Roman elite ritual forms of handling the divine signs in their strategies of political action is the systematization of the ratio “popularis”, defined as the political-religious orientation brought on by the convergence of the epicurean ratio and the “popularis” intellectual tradition.
Resumo: Este artigo discute os princípios que temos adotado em nossas traduções rítmicas, que tentam emular os ritmos dos versos antigos em português, a partir da apresentação de algumas passagens da tradução em andamento do poema De Rerum Natura de Lucrécio em hexâmetros datílicos brasileiros. Abstract: This article discusses the principles we have been adopting in our so-called "rhythmic translations" which try to emulate the rhythm of the ancient verse in Portuguese and presents some passages of the ongoing project of a full translation of Lucretius' De Rerum Natura in Brazilian dactylic hexameters.
Estudos Clássicos: civilização e violência., 2022
Humanidades em Diálogo, 2024
Este ensaio pretende estabelecer relações de diferença e de proximidade entre Epicuro e Lucrécio, tendo em vista o problema existente na leitura tradicional que reduz o pensamento lucreciano a uma mera tradução ao latim do pensamento de Epicuro. Se tanto Epicuro quanto Lucrécio chegam a praticamente os mesmos resultados no âmbito da física, como pretendo mostrar, o primeiro trata estes resultados com uma sobriedade austera (porém,não ascética), enquanto o segundocom uma volúpia mística de caráter venusiano.Essa inflexão mística de Lucrécio terá como uma de suas consequências – parcialmente denida – a elaboração de uma ética também distinta daquela de Epicuro, como veremosn a terceira parte deste ensaio, assim dividido em três momentos: física, mística e ética.
Romanitas – Revista de Estudos Greco-Latinos 24, 2024
Review of KAZANTZIDIS, George. Lucretius on disease: the poetics of morbidity in ‘De rerum natura’. Berlin; Boston: Walter de Gruyter, 2021. 211 pp.
Reivsta Diálogos Pertinentes, 2022
A chamada “virada espacial” nos estudos literários supõe o exame não apenas das representações de lugares em si mesmos, mas sobretudo a experiência de orientação, deslocamento e posicionamento. Uma rede de espacialidade tanto objetiva quanto afetiva, fundamental para a própria consciência do ser. O que levou Robert Tally a parafrasear Descartes: “Mapeio, logo sou.” Paralelamente, estudiosos de literatura como Giambattista Vico, Erich Auerbach e Bruno Snell posicionaram Homero e seus poemas como os pontos iniciais do desenvolvimento do modo de pensar ocidental, dessa forma específica de consciência do ser. Ao mesmo tempo, o ponto mais afastado e o ponto original. Assim, neste artigo, propomos então dois movimentos. O primeiro, na introdução, é relacionar as duas correntes críticas mencionadas a partir das próprias questões espaciais que encontramos na Ilíada e na Odisseia, mas também da questão cartográfica que perpassa a chamada Questão Homérica: o debate sobre a existência ou não do Homero histórico. O segundo é propriamente o esforço do artigo: uma vez elaborada uma rede de espacialidade que envolve Homero e seus poemas, passamos a percorrer a efetiva cartografia que as diferentes escolas de filosofia antiga acabaram por diagramar nas suas relações com Homero. Heráclito sugere espantar o poeta aos golpes, Xenófanes parece que o perseguia pelos caminhos, Platão o teria expulsado de sua cidade ideal, ao passo que Aristóteles lhe teria devolvido a recepção, com os epicuristas Homero foi acomodado numa vila, e, finalmente, com os estoicos, ele foi estimulado à circulação cosmopolita.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2009
Este artigo trata do uso que Lucrécio e Camões fizeram dos deuses da mitologia clássica, por razões pertinentes às convenções da poesia épica e a despeito de sua descrença na existência dos mesmos, sugerindo que ambos constróem os deuses para depois desconstruí-los de forma cabal e definitiva.
Fichamento da introdução ao livro de Lee Fratantuono A Reading of Lucretius’ De Rerum Natura.
Humanitas, 2014
Dois relatos sobre catastróficas epidemias destacam-se na literatura romana. São eles o relato da Peste de Atenas ao fim do sexto livro do De rerum natura (DRN) de Lucrécio e o da Peste Nórica ao fim do terceiro livro das Geórgicas de Virgílio. Nosso intento, neste artigo, será apresentar de forma comparativa o aspecto da sintomatologia nesses relatos dos dois autores, considerando o frequente diálogo de Virgílio com Lucrécio na passagem citada.
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