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2021, Chiara Pussetti
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170 pages
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O presente livro tem por base um conjunto de textos apresentados na conferência interdisciplinar «Limitless? Imaginários, consumos e desafios no enhancement cognitivo» realizada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL), no dia 15 de Março de 2019. Esta conferência teve como objectivo estimular o diálogo entre áreas de confluência: a antropologia, a sociologia, a psicologia, a filosofia, a biologia, a ciência cognitiva e a inteligência artificial. A necessidade deste debate decorre da aceleração dos progressos técnicos e (bio)tecnológicos que se tem vindo a assistir nos últimos 50 anos e que, a par de uma maior democratização de produtos e intervenções com o potencial de alterar a biologia humana com fins não terapêuticos, poderão vir a transformar radicalmente a forma como os humanos se pensam e projectam o futuro da humanidade. As possibilidades de manipulação da vida humana e do desempenho social são hoje quase ilimitadas, embora, muitas vezes, eticamente questionáveis. Este livro explora, portanto, imaginários em torno do enhancement cognitivo emergentes em sociedades performativas e altamente competitivas que estimulam novos mercados de «neuro-esperanças» que geram expectativas de funcionamentos cerebrais de «super-humanos». Analisa, também, consumos de desempenho cognitivo enquadrados num leque diversificado de meios (i)legítimos já disponíveis e novos desafios societais que nos levam a questionar os limites da intervenção humana no cérebro.
Filosofia e História da Biologia
Este artigo oferece uma concepção da pessoa humana com base nas estruturas e funcionalidades do cérebro e algumas dificuldades advindas de um compromisso ontológico com o materialismo reducionista. Primeiramente, a pessoalidade será tratada sob os aspectos anatômicos, funcionais e cognitivo-comportamentais, procurando identificar alguns elementos para se afirmar a existência de uma pessoa humana. Questões sobre a redução da pessoalidade a entidades ou a processos mais básicos, ou se é possível explicar a pessoalidade por meio do organismo ou mais propriamente pelo seu cérebro, serão discutidas. Na segunda parte, propõe-se uma crítica à concepção reducionista da pessoa ao cérebro. Espera-se encontrar uma resposta favorável aos achados oferecidos pelas neurociências, com a rejeição do reducionismo da pessoa, em razão dos limites filosóficos inerentes às ciências do cérebro.
Logos
The purpose of this paper is to develop an understanding about the Alternate Reality Games based on the philosophical contributions of Vilém Flusser. The objective is contemplate considerations about the producers and players of ARG’s against the utopian generation of Flusser as members belonging to the super-brain able to manage new meanings and representations in a predominantly technological environment.
2021
As produções cinematográficas apresentam diferentes representações da ciência e dos cientistas. O presente estudo, teve por objetivo compreender como a ciência e os cientistas são representados em narrativas de superaventuras, em particular nos filmes sobre O Incrível Hulk. Analisamos quatro produções cinematográficas do super-herói: duas da década de 1970, quando foram lançados os primeiros filmes do personagem, e duas do início do século XXI, durante o crescimento do universo cinematográfico Marvel, em que filmes de super-heróis se tornaram frequentes entre as maiores bilheterias no mundo. Em particular, buscamos analisar como as representações de ciência e de cientistas mudaram historicamente nos filmes do Hulk.
Resumo: Tendo como base o filme Ex Machina, este trabalho pretende mapear a confusão de fronteiras nas representações de máquinas que pensam no cinema, robôs conscientes, relacionando com filmes clássicos e atuais que tratam do assunto. Mais do que uma explicação fechada, a intenção é pensar a proximidade das construções de narrativas ficcionais com o discurso científico e a potência da arte como catalisador para reflexões de questões políticas tecnocientíficas de onde mora a " consciência humana " e sua suposta superioridade com as diversas formas de inteligência artificial com as quais convivemos já há décadas. Inspirado diretamente na antropologia ciborgue de Donna Haraway, este trabalho pretende tomar o lado do " outro " , para falar de " nós " , e dar a mesma seriedade para as " ficções " quanto para as " realidades ". Os limites colocados (e progressivamente transgredidos) por essas outras inteligências não-humanas nos permite colocar em perspectiva outras questões, como a relação entre mente, corpo, gênero, sexualidade, a vigilância contemporânea, etc. Palavras Chave: inteligência artificial, ciborgue, deep learning, máquinas A verdade é que eu menti sobre Bruno Latour quando escrevi este resumo, mas nem era uma estratégia para ser aceito no grupo de trabalho no qual me propus a apresentá-lo. Até tinha uma noção (talvez um pouco vaga) da teoria-ator-rede, e aceitei que tinha que encarar (e encarei) o Reagregando o Social. Cheguei a tentar encaixá-lo no texto, mas parecia desconexo. Resolvi deixar de fora, mesmo tentando " mapear uma controvérsia ".
2019
Este ensaio tem como objetivo demonstrar como a psicanálise pode auxiliar jovens identificados como superdotados em situação de fracasso escolar. Apresenta o conceito de segregação como operador lógico na clínica psicanalítica contemporânea, sobretudo em jovens nomeados como superdotados com os respectivos efeitos de inserção promovidos pela retificação subjetiva.
Pesquisas e Práticas Psicossociais, 2020
Enredos com super-heróis das histórias em quadrinhos são geralmente focados no poder, força, coragem e resiliência, temas inspiradores para áreas das Ciências Sociais. A fase intitulada pré-capa/pré-máscara da vida dos super-heróis é tema cuja literatura científica é escassa. Entretanto, estudos recentes indicam que a maioria dos personagens fictícios viveu situações de risco antes da fase de superempoderamento e reforçam o potencial da fase pré-capa como ferramenta em intervenções psicoeducacionais positivas. O foco deste artigo foi investigar intervenções que utilizam super-heróis em suas concepções. Para tanto, foi realizado um mapeamento exploratório de ações nacionais e internacionais, sendo selecionadas para análise apenas as divulgadas em website ou fanpage. Resultados indicaram que a maioria das intervenções (70%) é da área da saúde e ocorre eventual ou esporadicamente. A totalidade usa o super-herói em fase de pós empoderamento. Conclui-se que os recursos do estágio pré-capa/pré-máscara são subutilizados tanto por profissionais de ambientes clínicos como pedagógicos.
Cultura, cidadania e políticas públicas 4, 2019
(CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) C968 Cultura, cidadania e políticas públicas 4 [recurso eletrônico] / Organizador Alvaro Daniel Costa.-Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019.-(Cultura, cidadania e políticas públicas-v.4) Formato: PDF Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia
GABARDO, Emerson; NOHARA, Irene Patrícia. Superinteligência e os desafios reais e fictícios de regulação em tempos de inteligência artificial. Sequência. v. 45, n. 97, p. 1-22, 2024.
Resenha do livro "O cérebro e o robô: inteligência artificial, biotecnologia e a nova ética" de João de Fernandes Teixeira.
CLARETIANO - REVISTA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO, 2002
A compreensão do fenômeno da subjetividade é um dos problemas centrais da Filosofia da Mente. No passado, idealistas, realistas e positivistas tentaram, sem sucesso, solucionar o problema – e a causa do insucesso decorreu da identificação do mental como “res”, o que até hoje limita a compreensão do fenômeno da subjetividade. O objetivo deste ensaio é discutir esse limite, a partir do pensamento de Wittgenstein.
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CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo, 2022
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental
A Mente Humana para Alem do Cerebro , 2019
A Mente Humana para Alem do Cérebro, 2019
Revista de Psiquiatria Clínica 40:105-109, 2013
Debates em Psiquiatria
Ethic@: an International Journal for Moral Philosophy, 2021
Editora Amplla eBooks, 2022
Revista Direitos Culturais, 2015
Ateliê Geográfico
Veredas. revista do centro cultural banco do brasil , 1997