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2012, Revista Pós Ciências Sociais
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Portugal tornou-se, nas últimas décadas, um país de imigração, especialmente com Brasileiros e Africanos, vindos das antigas colónias. Com estas populações vieram as suas religiões, práticas terapêuticas, rituais e espíritos. Baseado em trabalho de campo conduzido em Portugal nos templos de Umbanda e Candomblé e com líderes religiosos do Brasil, este texto trata da questão das práticas terapêuticas transnacionais, analisando o modo como os portugueses aderiram a tais terapias, e a forma como conceptualizam essa sua nova pertença religiosa.
Resumo: O caráter plural e aberto da Nova Era tem sido destacado por uma série de pesquisadores dedicados a este campo de investigação, porém ainda é incipiente a discussão acerca dos diálogos da Nova Era com a Umbanda no Brasil. Neste trabalho, volto-me para aquilo que é denominado genericamente de Umbanda Esotérica, indicando como há uma gama de possibilidades no arranjo entre a Nova Era e a Umbanda, que se produz através da percepção dos agentes de que os elementos presentes nestes dois universos são distintos, porém não são opostos. Realizo esses apontamentos a partir de algumas incursões em campo em dois centros de Umbanda na região metropolitana de Florianópolis, buscando destacar a pluralidade de práticas possíveis nesse diálogo entre Nova Era e Umbanda. Abstract: The plural and open character of the New Age has been highlighted by a series of researchers dedicated to this field of study, but the discussion about the New Age dialogues with the Umbanda in Brazil is still incipient. In this work, I focus on what is generally y called Esoteric Umbanda, indicating s spectrum of possibilities in the arrangement between the New Age and Umbanda resulting from the perception of the religious agents who treats the elements of the two universes as different but not as opposites. My observations result from my fieldwork in two Umbanda centers in the metropolitan area of Florianopolis, highlight the plurality of possible practices created by the dialogue between New Age and Umbanda.
Afro-Ásia, 2010
umbanda tem sido compreendida como uma religião brasileira, 1 de caráter sincrético e socialmente dialético, 2 fluida e permeável às influências históricas e às variedades culturais e sociais da sociedade brasileira. A umbanda preserva em seu sistema uma nomenclatura e culto de divindades africanas de matriz não banta (ioruba), os chamados "orixás". A particularidade religiosa da umbanda, nem totalmente africana nem cristã, pode ser a expressão de "um patrimônio cultural pujante e digno" 3 da realidade social brasileira. A umbanda lida com o sistema dos orixás derivado de uma mitologia ioruba, mas não para se servir dos mitos propria-A
Ponto Urbe Revista Do Nucleo De Antropologia Urbana Da Usp, 2012
É a força que nos dá vida E a grandeza nos conduz" (Trecho do Hino da Umbanda, de autoria de José Manuel Alves) RESUMO: A Psicologia Social, como campo emergente e ainda pouco explorado em suas potencialidades no meio acadêmico, trouxe com ela a liberdade para uma pesquisa fora dos campos clínicos. Assim, possibilitou que temas antes introduzidos de uma maneira particular no sujeito emergissem como elementos coletivos dos seres inseridos no meio social. A religião pode ser entendida em um sentido mais amplo, através de suas representações construídas e desconstruídas na sociedade e como elas podem e contribuem para o crescimento pessoal ou não. A Psicologia Social é o ramo da ciência que se preocupou sobremaneira com a questão do ser inserido no social e também através do desenvolvimento espiritual. O artigo especificamente tratará da mobilidade social que foi alcançada por meio da Umbanda, anos depois de sua fundação. Essa religião, ao contrário do que se pensa, foi criada em uma sessão espírita (kardecismo). Ou seja, a Umbanda chega no cenário brasileiro através do espiritismo de Kardec, mas também com a pretensão explícita de se firmar nas culturas indígenas, europeias, de matriz africana e outras que formaram nossa nação. São dois objetivos que se entrecruzam: desenvolvimento espiritual e inclusão social. A Umbanda não pretendia apenas combater a hegemonia cristã, mas de alguma forma superá-la com os elementos e valores formadores do país. Com o passar do tempo, foi aceita pelo status quo, mas ganhou um novo "adversário": o Neopentecostalismo emergente. Na dialética social e também espiritual, seja com o catolicismo ou vertentes evangélicas, a Umbanda foi ganhando espaço e adeptos, além de garantir para seus membros a tão almejada inclusão social. Palavras-chave: Umbanda. Mobilidade Social. Psicologia Social.
2016
Vivemos, ja faz algumas decadas, um cenario de mudancas, principalmente do ponto de vista tecnologico. Isso tem influenciado e modificado a vida da grande maioria das pessoas. Do ponto de vista da religiao, isso tem se mostrado a partir da utilizacao do meio religioso das novas midias, como ponto de apoio para a divulgacao de doutrinas e servicos. Este presente artigo tem o intuito de apresentar essas transformacoes em meio a religiosidade afro-brasileira, que sempre deteve na tradicao oral e familiar sua estrutura religiosa. Ao analisarmos o fenomeno dos altares virtuais, percebemos que por detras da busca religiosa, existe, por parte das pessoas – adeptas ou nao da religiosidade afro-brasileira – uma outra busca ligada, sobretudo, aos servicos oferecidos tanto pela Umbanda quanto pelo Candomble. O mais curioso e que hoje nao e mais necessaria a ida ao terreiro para que tais servicos sejam realizados, pois a relacao do consulente nao se dava necessariamente por meio do pai ou filho...
Esferas
A Umbanda, oriunda do sincretismo religiosobrasileiro, sofre um declínio no número oficialde praticantes, embora os terreiros estejamcheios. Algumas igrejas neopentecostaisempregam técnicas de marketing paraexpandir sua presença na sociedade eutilizam os meios de comunicação paradifamar as práticas umbandistas, acusandoasde praticarem atividades “demoníacas”.Busca-se entender aqui como a Umbandase posiciona frente ao mercado religioso ede que forma ela utiliza as ferramentas daComunicação para proteção, preservação eexpansão de suas práticas
Este trabalho apresenta algumas considerações a respeito da interpretação mais recorrente em relação ao universo das práticas e crenças hoje chamadas umbandistas, no que diz respeito ao seu processo histórico de constituição. Partindo de um levantamento bibliográfico inicial (trabalhos acadêmicos e livros e revistas umbandistas), busca evidenciar indícios de como tanto entre os adeptos quanto entre os estudiosos da umbanda subjaz um modo de compreensão dessa religião profundamente embasado numa lógica identitária restritiva, pela qual são estabelecidos cortes de tempo e espaço físicos e simbólicos que impedem um entendimento mais complexo e processual do fenômeno religioso considerado.
Capítulos 1 e 2 do novo livro espiritualista de Adilson Marques, escrito em março de 2021. O livro narra a influência das estradas de ferro e das lavouras de café no Estado de São Paulo no nascimento da Umbanda. O narrador do livro é um antigo fazendeiro que, preparando-se para uma nova reencarnação, apresenta sua história de vida, expondo a relação entre o plano espiritual e o material.
Revista Relegens Thréskeia, 2015
O artigo trata do processo de consolidação da Umbanda no Brasil e as diversas tentativas de codificar seu ritual e sua teogonia. Neste sentido, três obras escritas por intelectuais umbandistas foram analisadas, sendo elas: “Codificação da Lei de Umbanda: parte científica e parte prática” (1960) de Emanuel Zespo, “Curso Essencial de Umbanda” (2011) de Ademir Barbosa Junior (Dermes) e “Umbanda de Almas e Angola: ritos, magia e africanidade” (2011) de Giovani Martins. Nelas observamos as aproximações e as divergências no campo umbandista e a impossibilidade de definir regras ritualísticas para todos os terreiros espalhados pelo país. Analisamos questões centrais da religião umbandista: origem, fundação, hino, leis, Orixás, racialismo, organização dos terreiros, sessões mediúnicas, entidades espirituais, responsabilidades para com o ritual, comportamento moral e ético. Em todos estes pontos os autores buscaram formatar a Umbanda em leis e códigos a partir de suas experiências particular...
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Estudos Avançados, 2004
Tempo da Ciência, 2021
Religare: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB
Antropolitica - Revista Contemporanea de Antropologia
Afro-Ásia, 2001
PPGAS/MN/UFRJ, 2021
Sentidos da Cultura, 2020